São Paulo, sábado, 9 de abril de 1994
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Problema vem desde Collor

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A greve na SOF (Secretaria de Orçamentos Federais), que envolve também outros setores dos Ministérios do Planejamento e Fazenda, é um problema que se arrasta desde o final do governo Collor.
Segundo os grevistas, dos 3.500 funcionários que paralisaram suas atividades, apenas 520 pertencem à SOF. Estes ficaram em evidência porque a greve atrasou o envio do Orçamento de 1994 ao Congresso.
Quem representa esses servidores é o Finatefic (Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle), que não é filiado a qualquer central sindical.
O sindicato promoveu greves nas gestões de todos os ministros da Fazenda do governo Itamar.
O Finatefic reivindica equiparação salarial com os fiscais da Receita, da Previdência e dos procuradores da Fazenda. Para isso, seria necessário um reajuste médio de 100% esse ano e 50% em 1995.
Segundo o sindicato, o salário inicial de um fiscal da Receita é de CR$ 1.387.000,00, enquanto os técnicos de finanças e controle recebem CR$ 320 mil.
O presidente do Finatefic, Carlos Alberto Pio, disse que o impacto seria de 0,18% sobre a folha de pagamento do governo.

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