São Paulo, sábado, 9 de abril de 1994
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Mais 2 empresas aderem ao Corredor Centroleste

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais duas empresas acabam de se incorporar ao Corredor de Transportes Centroleste: a fabricante de chocolates Garoto, de Vitória (ES), e a Armazéns Colúmbia, com sede em São Paulo.
A informação é de Sandra Stehling, 42, diretora de operações e presidenta interina do empreendimento. O Corredor Centroleste é um complexo rodoferroviário que atravessa a região centroleste do país com destino a Vitória.
São 3.500 quilômetros de linhas férreas e 122 mil quilômestros de rodovias que escoam produtos da região do Cerrado para exportação. Produtos do exterior também passam pelo complexo.
Fazem parte do Corredor os Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Tocantins e o Distrito Federal.
Para se administrar e operar todo o complexo, foi criado um consórcio. Participam atualmente 19 empresas privadas e as estatais Companhia Vale do Rio Doce e Rede Ferroviária Federal.
Todos pagam uma quantia anual –que varia de US$ 10 mil a US$ 50 mil– para integrar o complexo. O objetivo do Corredor inclui ainda desenvolver a economia de toda a região, incluindo pequenas e médias empresas.
Segundo Sandra, depois que o empreendimento começou, as tarifas do porto de Vitória caíram dois terços. Além disso, aumentaram substanciamente as exportações. Em 92 foram 300 mil toneladas de grãos. Ano Passado, 1 milhão de toneladas passou pelo porto de Vitória. A previsão para este ano é de 1,8 milhão de tonelada de grãos.
Como o Corredor também prospecta negócios, usuários também saem beneficiados. A Forno de Minas, empresa que faz pão de queijo, por exemplo, deve exportar para a Espanha 0,5 milhão de pães por ano. "Só estamos esperando um documento daquele país para formalizar o negócio."

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