São Paulo, sábado, 9 de abril de 1994
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Sem gesso; Iniciativa isolada; Outro exemplo; Visão sindical; Mais reivindicações; Ruído na linha; Reação chinesa; Casa cheia; Sabor mundial; Turno flexível

Sem gesso
O Bradesco concedeu aumento de 10% em URV para seus 65.000 funcionários. O novo salário será depositado no penúltimo dia útil deste mês.
O banco diz que se trata de decisão espontânea.

Iniciativa isolada
Alencar Rossi, superintendente da área trabalhista da Fenaban, disse não ter sido informado de que outras instituições tenham acompanhado o Bradesco.

Outro exemplo
Além do maior banco privado brasileiro, o Banco de Boston, com 3.000 funcionários, dará aumento real. De 8% a 12%.

Visão sindical
Ricardo Berzoini, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, disse que a decisão do Bradesco significa o reconhecimento de que houve perda salarial na conversão para URV.
Mas afirmou que se trata de "medida simpática"

Mais reivindicações
Os sindicatos de bancários querem negociar aumento dos salários em URV e garantias de que não haverá demissões.
A Fenaban, entretanto, se nega a negociar, alegando a fase de transição que vive a economia.

Ruído na linha
A AT&T enfrenta sérios problemas em dois dos maiores mercados mundiais.
Nos EUA, um tribunal federal recorreu à lei antitruste para colocar obstáculos à compra da maior empresa de telefone celular.

Reação chinesa
Na China, a AT&T corre o risco de ser excluída de uma concorrência bilionária se for alvo de retaliação pela política de Clinton.

Casa cheia
Devido às muitas dúvidas sobre URV, o auditório na última reunião da Associação Paulista de Supermercados ficou superlotado: 246 presenças para 168 lugares.
E, segundo Firmino Rodrigues Alves, da Apas, nem se sabia com antecedência da presença de José Milton Dallari, assesor especial de preços da Fazenda.

Sabor mundial
A PepsiCo dá mais um passo para o lançamento do Pepsi Max, refrigerante que deverá ser vendido mundialmente. Em maio, será colocado em 20 países da Europa.
A expectativa é de vendas de US$ 250 milhões este ano.

Turno flexível
A Michelin quer adaptar a jornada de trabalho à produção de pneus, segundo o "Le Monde". O objetivo é adotar uma série de medidas para a adaptação permamente da carga horária.
Os sindicatos franceses já se manifestaram contra a intenção.

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