São Paulo, domingo, 10 de abril de 1994
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'Clarín' destaca as propostas dos partidos

MARCO CHIARETTI
DO ENVIADO ESPECIAL

Os jornais argentinos de ontem dedicaram, como era de se esperar, suas capas às eleições. Com a proibição, em vigor desde a noite de sexta-feira, de fazer propaganda ou comícios, os jornais passaram a ser a única fonte de informações mais extensas sobre as eleições.
O maior jornal argentino, o portenho "Clarín", que tem uma tiragem média de 1 milhão de exemplares, publicou um relatório especial destacando as propostas de cada partido (são cinco os partidos nacionais) em relação à reforma constitucional.
O jornal vem publicando uma série de pesquisas de opinião a respeito da votação. Além dessas reportagens, a segunda página do jornal traz um texto assinado a respeito de mudanças no gabinete ministerial. O ministro das Relações Exteriores, Guido di Tella, poderia perder seu posto, de acordo com a reportagem.
O "Clarín" é um jornal centrista que controla também um grupo de multimídia, com canais de TV e rádio, entre outros negócios. O jornal costuma ser crítico em relação às políticas oficiais, mas preserva bastante a figura do ministro da Economia, Domingo Cavallo.
A manchete do "La Nación", segundo maior jornal, que tira 200 mil exemplares, diz: "Em julho de 1995 seria eleito o presidente". O presidente Menem teria interesse em antecipar ao máximo as eleições, para aproveitar seu alto nível atual de popularidade.(MC)

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