São Paulo, domingo, 10 de abril de 1994
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Anistia pede liberação de presos de opinião

DA REDAÇÃO

A Folha publica hoje mais quatro casos de violações de direitos humanos, em apoio à campanha da Anistia Internacional. Neste mês, os casos selecionados são do Tadjiquistão, Zaire e Irã. Eles estão no boletim mensal da entidade, sediada em Londres.
O objetivo da campanha é pressionar as autoridades por meio de cartas. Elas devem se elaboradas com cortesia e não devem ser endereçadas aos presos.
A Anistia Internacional defende a libertação imediata dos presos de consciência, julgamentos rápidos e justos dos presos políticos e fim da pena de morte, dos "desaparecimentos" e das execuções extrajudiciais.
Com mais de 1,1 milhão de membros voluntários em todo o mundo, a Anistia Internacional é independente de governos, ideologias e credos religiosos.
A AI não apóia nem se opõe a nenhum governo ou sistema político, nem defende ou condena as opiniões das vítimas cujos direitos tenta proteger.
Sua definição de "presos de consciência" abarca somente pessoas que não tenham feito ou defendido o uso da força.
Os casos do Tadjiquistão e do Zaire são de assassinatos. A AI quer pressionar o governo destes dois países a realizar uma investigação completa e independente sobre as mortes.
No caso do Irã, trata-se de uma violação contra um cartunista, preso apenas por exercer seu direito de livre expressão.
Para maiores esclarecimentos, a Seção Brasileira da Anistia Internacional fica na rua Vicente Leporacem, 833, Campo Belo, São Paulo (SP), CEP 04619-032. O telefone é (011) 542-9819.

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