São Paulo, domingo, 10 de abril de 1994 |
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Giro rápido de produtos aumenta lucros
MARIA EDICY MOREIRA
"Deve-se comprar apenas o que se pode vender em curtos espaços de tempo", afirma Gustavo Ayala, 51, dono da ABL, consultoria especializada em comércio varejista. Quem não segue essa regra "empata capital de giro e pode ter prejuízos irrecuperáveis", diz. Nos EUA e Europa, segundo Artur das Neves, 39, consultor da Arthur D. Little, o giro de produtos no comércio é de 53 vezes por ano. As empresas compram o que vão vender em uma semana. No Brasil, as lojas trabalham com cerca de 20 giros por ano, uma reposição a cada 15 dias. Algumas chegam a um mês e meio. Além disso, a maioria dos pequenos trabalha "no escuro", sem saber o que há em estoque. A informática é um bom instrumento para mudar esse cenário. Mas Ayala –que desenvolveu um "manual" de controle de estoques– diz que é possível aumentar a eficiência sem computador. "Mesmo que tenha 5.000 produtos, o lojista deve saber quais são os mais vendidos", afirma. Essa informação, segundo ele, já é suficiente para começar a mudança, pois os produtos mais vendidos pesam mais no faturamento. A implantação da metodologia da ABL custa de US$ 30 a US$ 200 a hora. A empresa oferece programas de computador (US$ 3.000 a US$ 30 mil) para gerenciar estoques, compras e vendas. O Sebrae SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) também oferece cursos sobre o tema (leia texto ao lado). ONDE ENCONTRAR ABL - tel. (011) 820-9575; Sebrae - (011) 289-7955. Próximo Texto: Sebrae calcula quantidades Índice |
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