São Paulo, segunda-feira, 11 de abril de 1994
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Mudança surpreende até parentes, afirma paciente

Inchaço do pós-operatório é o que assusta mais no início

ESPECIAL PARA A FOLHA

Madalena César de Andrade, assistente de departamento pessoal, 26, foi operada há dois meses. Tinha o maxilar retraído, que a deixava com uma aparência de queixo saliente.
O que mais incomodava Madalena era que os dentes não encaixavam. "Não conseguia morder nada porque os dentes da frente não se juntavam. Apenas com poucos dentes de trás era possível mastigar".
Percebeu o problema na adolescência e sofria muito com a sua aparência. "Me sentia feia. Acho que eu sou retraída socialmente em parte por causa da vergonha que tinha", diz Madalena.
Antes da cirurgia, Madalena usou aparelhos para corrigir a posição dos dentes.
Depois vieram as dificuldades próprias da recuperação. "No início fiquei muito assustada com o inchaço e pela diferença no rosto".
Acha engraçado as pessoas não a reconhecerem, mesmo parentes. "Mesmo assim vale a pena, a maioria elogia e eu me sinto muito melhor", afirma.

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