São Paulo, segunda-feira, 11 de abril de 1994 |
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Neco foi barrado em bailes na Louisiana
ANTONINA LEMOS
Ele diz que ficou mais amigo de europeus, que também estavam em intercâmbio na cidade. "Eles tinham mais curiosidade em saber como eram os costumes do Brasil." Os americanos ficaram amigos dele por causa do futebol. "Quando eu jogava eles ficavam impressionados", diz o craque. Segundo ele, a fórmula mágica para um estrangeiro arranjar amigos no exterior é praticar esportes. "Eles valorizam muito isso. Quem pratica esportes está com tudo nos EUA", diz. A brincadeira preferida de Neco com os americanos era brincar com a moeda brasileira. "Eu mostrava uma nota de cem mil cruzeiros para ele e depois dizia que aquilo não valia nada. Eles ficavam superconfusos", diz. Neco não arranjou nenhuma namorada em sua temporada americana. "As coisas lá são muito esquisitas. Assim que cheguei fui com outro brasileiro em a baile achando que ia arrumar uma menina. Nem pude entrar porque não estava acompanhado", diz. Ele achou as garotas americanas muito "cafonas". "Elas usam flores nos cabelos e vestidos rodados. Não fiquei a fim de ninguém." No baile em que tentou ir acompanhado, Neco se deu mal. "Eu fiquei desesperado tentando arrumar companhia mas todas as meninas já tinham se comprometido com alguém", diz . Neco, mais uma vez ficou de fora da festa. Literalmente, ele foi "barrado no baile". Texto Anterior: Intercâmbios: última chamada Próximo Texto: Maya viveu na Virginia e não gostou dos "pais" Índice |
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