São Paulo, domingo, 17 de abril de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Picape de fibra de vidro chega em maio
PAULO MOTA À prova de corrosão, Brisa é montada pela Fyber no Ceará, com mecânica da Fiat Fiorino e painel digitalA empresa cearense Fyber Veículos deverá lançar no mês que vem a picape Brisa, utilitário equipado com motor Fiat 1.5 e carroceria em fibra de vidro, indicada para regiões litorâneas. Segundo o diretor-superintendente da Fyber, Bill Farias, a empresa investiu US$ 2,5 milhões para o lançamento da Brisa. "Queríamos uma picape com a mesma qualidade das outras, mas resistente à ferrugem", diz Farias. A Brisa deverá dispor de injeção eletrônica e câmbio com cinco marchas. Toda a tecnologia mecânica é fornecida pela Fiat. "Só entramos com a carroceria e o painel computadorizado, que é o que existe de mais moderno no país", afirma Farias. Com capacidade para transportar até 650 quilos, a Brisa tem carroceria com a mesma tecnologia em fibra de vidro já utilizada em outros buggies da Fyber. O carro mede até 4,3 metros de comprimento e 1,6 metro de largura. A cabine leva duas pessoas. O painel é microprocessado, com todas as informações registradas de forma digital. O computador de bordo permite controlar simultaneamente a velocidade, o tempo e a quilometragem de uma viagem. A Brisa possui tanque com capacidade para 56 litros e seu consumo previsto é de 12 quilômetros com um litro de gasolina. Como equipamento opcional, a picape dispõe do "Black Bird", um microcomputador desenvolvido pela Fyber que funciona como uma espécie de "caixa preta" de aviões. Permite acompanhar todos os movimentos do carro. Ao custo de US$ 10.000, a Brisa deverá ser comercializada em todo o país através de concessionárias da Fyber ou diretamente na fábrica, em Fortaleza. As primeiras 70 unidades fabricadas, apresentadas em um pré-lançamento ocorrido em novembro, em Fortaleza, já foram todas vendidas. A Fyber é considerada a maior fábrica de buggies nacional. A empresa já colocou no mercado 8.000 veículos desde 1974. Segundo Farias, a indústria começou como uma oficina "de fundo de quintal", especializada em consertos de lanchas. A empresa cresceu ao se especializar na fabricação de buggies. Atualmente, emprega 320 pessoas e tem capacidade para produzir 200 veículos ao mês. Além do buggy Fyber 2.000, que é um modelo tradicional, a indústria produz também o Fyber Star, mais sofisticado. Ambos usam mecânica do Fusca. Texto Anterior: Com ágio, lojas entregam Corsa na hora Próximo Texto: Satélite rastreia expedição na Amazônia Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |