São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 1994
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Manifestação provoca briga

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A família do deputado Ricardo Fiuza entrou em choque com dois funcionários do Congresso, que levaram pizzas para protestar contra o resultado do julgamento.
Antônio Sabino e Paulo Sérgio Ramos pediram as pizzas: "Vimos que a cassação de Fiuza estava previamente decidida a terminar em pizza. Ia ser um convite ao banquete", disse Sabino.
Sabino é funcionário da Comissão de Trabalho da Câmara; Ramos trabalha no gabinete do deputado Sérgio Miranda (PC do B).
A família Fiuza se irritou. Ricardo, filho do deputado, e um segurança agrediram os funcionários.
Ricardo deu um tapa na mão de Ramos, derrubando a pizza, e partiu para cima de Sabino para agredi-lo. Foi segurado pelo cunhado.
A confusão não parou por aí. A saída do plenário foi tumultuada. A mulher de Fiuza, Ilse, recebeu uma cotovelada e ficou com o blazer enganchado numa maçaneta.
Com medo, ela começou a chorar e foi retirada da sala pelos filhos. "Esse povo é louco", disse Léa Fiuza, prima do deputado.
Um dos advogados do deputado, Josias Leite, disse que Fiuza já não descarta a reeleição. Seu filho Ricardo, porém, nega a informação: "Acabou. Ninguém mais pertencerá à vida pública."

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