São Paulo, sábado, 30 de abril de 1994
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Interpol tem indícios de que Castor negociava com bancos colombianos

CLAUDIO JULIO TOGNOLLI
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

A Interpol, a Polícia Internacional, recebeu, nesta semana, indícios de que o banqueiro Castor de Andrade manteve contato com bancos colombianos para trocar dólares por pedras preciosas.
As investigações, por ora, estão convergindo para a cidade de C li.
Embora a cidade tenha se notabilizado como sede do maior cartel de tr fico de cocaína, não h o menor indício de que Castor tenha lidado com drogas.
As novas pistas revelam que Castor teria feito uso dos bancos e de quadrilhas de traficantes de C li para converter dólares do bicho em pedras preciosas.
O advogado de Castor, Wilson dos Santos, considera essas informações "inverídicas". Sustenta que seu cliente "jamais mexeu com traficantes".
As pedras trocadas por Castor teriam sido esmeraldas, ainda segundo a Interpol. Para fechar o círculo das investigações, a Interpol supõe que essa troca de esmeraldas tenha sido feita para negociar as pedras com países asi ticos.
As informações constam da agenda do delegado Romeu Tuma, vice-presidente mundial da Interpol. O delegado também pediu, nesta semana, que a Interpol da Suíça quebre o sigilo banc rio de Castor, naquele país.

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