São Paulo, quinta-feira, 5 de maio de 1994
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PAULO SILVA PINTO
DA REPORTAGEM LOCAL

"Silva". Uma bandeira negra com essas cinco letras, amarrada por um desconhecido no viaduto Santa Ifigênia (região central), fez muita gente que nas ruas se sentir "da família" do tricampeão.
"Meu nome é igual ao dele, deve ter alguma relação", disse o pintor de paredes Eugênio da Silva, 47. Ele chegou às 7h20 para pegar um bom lugar –o cortejo passou às 8h55.
Outros se contentam com o apelo da nacionalidade. "Não vi tanta emoção nem na volta da Força Expedicionária Brasileira (que combateu na 2.ª Guerra)", disse chorando o aposentado Francisco Peras, 67, com uma bandeira da vitória do Brasil na Copa de 70.
No Colégio São Bento, ao lado do viaduto, as aulas foram interrompidas e os alunos foram às janelas e sacadas ver a passagem do corpo.

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