São Paulo, domingo, 8 de maio de 1994 |
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Origem da crença está ligada ao tarô
DANIEL CASTRO
Os místicos acreditam que a superstição se deve à junção de dois símbolos. O primeiro, a sexta-feira, estaria relacionado ao dia crucificação de Jesus Cristo. A sexta-feira seria, então, o dia do sofrimento. A explicação, que apela ao cristianismo, não serve para o candomblé e a umbanda. Para essas duas religiões, a sexta-feira representa a pureza, quando são feitos a maioria dos rituais. "É um dia sagrado", afirma o pai-de-santo Cassio Lopes Ribeiro. O outro símbolo, o número 13, viria do tarô, baralho com 77 cartas, que representam as qualidades e defeitos humanos. A carta número 13 do tarô, que surgiu há 4.000 mil anos no Egito, é representada por um esqueleto segurando uma foice. Mas esse esqueleto não significa, necessariamente, a morte. Os tarólogos interpretam essa carta como o aviso de uma ruptura, de mudanças radicais. "Essas mudanças anunciadas pelo Arcano 13 nem sempre são negativas. Muitas vezes são transformações boas", afirma Matias Diego, da Associação Brasileira de Ciências Místicas. Texto Anterior: 'Bruxa está solta no país', dizem místicos Próximo Texto: Astrólogo não crê em superstição Índice |
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