São Paulo, terça-feira, 10 de maio de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Justiça adia sentença do caso do falso médico

DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz Luiz Kuntz, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, adiou a sentença que seria dada ontem a Bruno César Pascini.
Preso há onze meses em São Paulo, Pascini é acusado de exercício ilegal de medicina e suspeito de ter mandado matar sua mulher, a decoradora Giseli Pascini, em junho do ano passado.
O falso médico confesso deverá ter sentença proferida em 48 horas. O juiz tomou ontem depoimento de 11 testemunhas: cinco de defesa e seis de acusação.
O juiz decidiu que só dará a sentença depois que o Instituto Médico Legal (IML) aprontar laudo químico, solicitado pelo advogado de defesa, Edson Flosi.
O laudo deve mostrar se as drogas que Bruno prescrevia a seus clientes causavam dependência.
Pascini já havia sido condenado a seis anos de prisão, sob acusação de tráfico de drogas, já que as receitava sem dispor de diploma.
Sua liberdade é pedida por ele ser réu primário. O assassinato não consta do mérito do julgamento: a polícia não obteve provas que incrinassem Pascini nesse crime.

Texto Anterior: Família que foi refém buscou `paz' no interior
Próximo Texto: Por um sistema eleitoral racional
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.