São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 1994
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Romão não solucionou crise

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A primeira missão que o coronel Wilson Romão recebeu ao assumir a diretoria-geral da Polícia Federal em julho do ano passado, foi acabar com a greve dos agentes da PF. Dez meses depois, Romão ainda não conseguiu solucionar a crise.
A greve do ano passado já reivindicava a equiparação salarial dos agentes da PF com os policiais de Brasília. A reivindicação não foi aceita e é o motivo da greve que está paralisando a PF.
Romão não conseguiu resolver os problemas sindicais da PF e ainda agravou a crise. Sua indicação foi vista pelos agentes como uma "intervenção" militar na PF.
Antes de assumir a PF, Romão era presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Ele é amigo pessoal do presidente Itamar Franco.
Romão assumiu a PF com uma postura "linha-dura" em relação à greve. Os agentes encerraram o movimento, mas deixaram claro que as reivindicações não estavam arquivadas.
Romão criou fontes alternativas de recursos para a PF. A arrecadação das taxas de migração e de emissão de passaportes, antes destinadas a União, são agora revertidas para a PF. A incorporação desse recurso aumentou em 60% o orçamento da PF.

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