São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 1994 |
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Castigo deixa marcas para toda a vida
AURELIANO BIANCARELLI
Lee defende o uso da chibata como corretivo para jovens que picham carros ou danificam equipamentos públicos. Semana passada, desafiou os EUA ao ignorar pedido de clemência lançado por Bill Clinton em nome do americano Michael Fay. O jovem é acusado de pichar 53 carros ao longo do ano passado. Ao invés das seis chibatadas determinadas pela Justiça, Fay, 18, levou quatro. O castigo é aplicado por um mestre em artes marciais e segue um ritual cruel. Os golpes são desferidos com uma vara de bambu de 1,20 metro de comprimento e 1,2 centímetro de espessura. Arrancam pedaços da pele e deixam cicatrizes para toda a vida. Para evitar um golpe fatal, pequenos travesseiros protegem os rins do acusado. Em Cingapura, o castigo não é aplicado em público. Fay apanhou na prisão de Queenstown, onde está detido. O governo informou que ele passa bem. Um médico acompanha as chibatadas para reanimar a vítima caso perca os sentidos. No mesmo dia 5, outros nove acusados foram surrados. De 1989 a 1993, 14 passaram pelas chibatadas no país. (AB) Texto Anterior: Governo forte controla dia-a-dia do cidadão Próximo Texto: Cidade é um grande free shop de eletrônicos e seda Índice |
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