São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ilha dorme cedo e bebe pouco álcool

AURELIANO BIANCARELLI
DO ENVIADO ESPECIAL

Não espere muita coisa da vida noturna de Cingapura. A cidade dorme cedo e a animação só avança umas horas mais no Hard Rock Cafe ou no bar do Raffles Hotel.
Os turistas assistem a shows de música e dança típicas da região, vão a concertos ou ouvem música nos hotéis.
Cingapura não lembra em nada a Tailândia, paraíso do sexo na Ásia. Na cidade não há boates nem casas de massagem. Não existe prostituição, pelo menos nas ruas.
O regime e os costumes duros não permitem. Muito discretamente, a prostituição só é percebida no bairro de Quolang. As casas de prostituição são identificadas por grandes lanternas vermelhas.
Os clientes são recebidos por manobristas e convidados a entrar.
As portas ficam fechadas e as mulheres não são vistas nas janelas ou nas ruas. No interior, a "casa" pode ser confundida com qualquer bar de clientela reservada.
Estrangeiros só são admitidos em companhia de moradores locais. Como a prostituição é proibida, uma denúncia pode causar o fechamento do "bar" e a prisão de seu proprietário.
O álcool é permitido, mas severamente controlado pelo governo. É proibido beber nas ruas. E a grande maioria dos pequenos restaurantes não tem autorização para vender bebida alcoólica.
Nos hotéis, as bebidas são servidas livremente. A dificuldade está no preço: cervejas locais custam US$ 5 (CR$ 6.845,00) ou mais. A dose de uísque pode chegar a US$ 30 (CR$ 41,1 mil).
(AB)

Conversões pelo dólar-turismo a CR$ 1.369,00.

Texto Anterior: Cidade é um grande free shop de eletrônicos e seda
Próximo Texto: Restaurantes reúnem toda a cozinha oriental
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.