São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994 |
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Para tucano, greve é tática petista
GABRIELA WOLTHERS
Para ele, a estratégia prejudicará o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, porque, segundo FHC, liga o partido a uma "imagem de grevismo." "Não faz sentido atacar o plano por minha causa, principalmente porque a população encara o plano como sendo do país", disse FHC. Ele afirmou ainda que "parece que o PT é um torcedor da inflação". O virtual candidato voltou a fazer críticas ao Congresso, que novamente não votou ontem a medida provisória que cria a URV (Unidade Real de Valor). Para ele, o Congresso continua preferindo a obstrução à deliberação. "Há uma relutância do Congresso em votar, mas o governo vai dar continuidade ao plano assim mesmo." FHC não crê que a absolvição do deputado Ricardo Fiuza (PFL-PE) pela Câmara anteontem possa trazer prejuízos eleitorais para sua campanha. Seu raciocínio se baseia no fato de Fiuza ter sido absolvido com 208 votos, enquanto que o PFL tem 87 deputados. "Isso mostra que teve muita gente de outros partidos que foi contra a cassação." Mesmo assim, ele disse que a absolvição "foi um grande erro político". Para ele, agravado pelo fato de o relator Hélio Bicudo (PT-SP) ter feito um parecer técnico, e não político. Texto Anterior: PFL e PTB tentam manter apoio das bases a FHC Próximo Texto: Arrecadação de IPMF cai 40%, prevê Osiris Índice |
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