São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994 |
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Psicólogas avaliam jogadores da seleção
MÁRIO MAGALHÃES
Eles terão de preencher dois questionários elaborados por duas psicólogas e uma antropóloga. Depois cada jogador, sozinho, será entrevistado sobre temas como tensão, saudade, família, estresse e relacionamento em grupo. As psicólogas e a antropóloga pertencem ao Laboratório de Psicologia do Instituto de Ciências de Atividades Físicas da Aeronáutica, sediado no Rio e coordenado pela psicóloga Selma Leal de Oliveira. Os jogadores também realizarão testes físicos no instituto, antes de viajarem, provavelmente na quarta-feira, para o centro de treinamento da seleção em Teresópolis, região serrana do Estado. Um dos objetivos da avaliação psicológica é saber se os jogadores resistirão à ansiedade provocada por dois meses treinando e morando juntos, se o Brasil chegar à final do Mundial. As conclusões do laboratório serão transmitidas à comissão técnica da seleção. Um dos questionários será respondido antes dos testes físicos, o outro depois. "Queremos conversar com os jogadores sobre vida na concentração, motivação, relacionamento com os colegas", disse a antropóloga Eliseth Lacerda. O instituto propôs à Confederação Brasileira de Futebol continuar com o projeto em Teresópolis, até o dia 23. Ninguém do laboratório acompanhará a equipe aos EUA. Nenhum jogador será aprovado ou reprovado, mas as conclusões vão apontar os que podem suportar mal a tensão da Copa. Ronaldo O atacante Ronaldo, 17, vai participar de pelo menos um dos três amistosos que a seleção fará antes da estréia na Copa (dia 20 de junho, contra a Rússia), disse o técnico Carlos Alberto Parreira. A equipe joga dia 5 de junho contra o Canadá, dia 8 contra Honduras e dia 12 contra El Salvador. Devem jogar também os reservas Mozer (zagueiro), Leonardo (lateral), Mazinho (meia), Paulo Sérgio (meia-atacante) e Muller (atacante). Texto Anterior: Paulistanos confiam no ataque do Brasil, mas se preocupam com zaga Próximo Texto: Garrincha não passou em 58 Índice |
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