São Paulo, sábado, 14 de maio de 1994
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Cerca de 60 mil estão sem aulas no ABCD

DA FOLHA ABCD

Aumentou a adesão à greve dos professores estaduais, segundo a Apeoesp (Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).
Cerca de 60 mil (15%) dos 400 mil alunos estão sem aulas no ABCD (Grande São Paulo). A paralisação completou ontem quatro dias.
A greve é maior em Diadema, com adesão de metade dos 1.500 professores. Das 61 escolas da cidade, duas (EEPG José Marcato e a EEPG Lívio Marcos Quércia) estão totalmente paralisadas.
Nas demais escolas, o movimento é parcial. A Folha apurou que os alunos estão assistindo aulas de algumas disciplinas e, de outras, são dispensados por falta de professores.
No primeiro dia de greve, apenas 10% dos professores pararam. A Secretaria de Estado da Educação não avaliou o movimento e não comentou a estimativa da Apeoesp.
A adesão dos professores à greve é de 20%, em Santo André, São Bernardo e São Caetano. Em Mauá, é de 30%, segundo a Apeoesp, entidade filiada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).
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O diretor da Apeoesp José Luiz Cassimiro afirmou ontem que a tendência é haver uma ampliação do movimento, devido à publicidade veiculada pelo governo do Estado na TV.
O anúncio informa que os professores da rede pública ganham em média 300 URVs (Unidades Reais de Valor).
Na próxima segunda-feira, a Apeoesp realiza uma assembléia para avaliar a mobilização. A Secretaria da Educação deve divulgar também na segunda um balanço sobre a greve em todo o Estado.

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