São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 1994 |
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PFL aponta desorganização
INÁCIO MUZZI; VALDO CRUZ
Os representantes do PFL criticaram principalmente as vaias dirigidas a Fernando Henrique pela Juventude do PSDB, contrária à aliança com os pefelistas. "FHC, sem pefelê" e "É traição, é traição" foram os gritos ouvidos quando FHC discursou, após comunicada a aprovação da coligação PSDB-PFL-PTB. Durante o discurso de FHC, os pefelistas praticamente se esconderam no fundo do palanque. Receosos com as vaias, eles se postaram atrás da mesa e ficaram encobertos pelas lideranças do PSDB. Ao final da fala de FHC, os pefelistas foram obrigados a mostrar a cara. Uma assessora do PSDB foi puxando um a um para que eles se unissem aos tucanos, de mãos dadas. O primeiro foi o presidente do partido, Jorge Bornhausen. O deputado Luiz Eduardo Magalhães (PFL-BA) tentou escapar mas acabou sendo levado para o grupo que festejava o resultado. Ao final da convenção, os pefelistas comentavam, entre si, o erro dos tucanos em marcar o encontro para Contagem. Caso fosse em Brasília, diziam, poderiam ser selecionadas as presenças no plenário e dispensado o apoio artificial de uma platéia popular. (Inacio Muzzi e Valdo Cruz) Texto Anterior: Ciro empurra e xinga opositores de aliança Próximo Texto: PSDB lembrará inscrição da bandeira Índice |
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