São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 1994 |
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Pilotos tentam empréstimo no Chase
NILSON BRANDÃO
Segundo o 1º vice-presidente da Apivar, Miguel Dau, que esteve em Nova York, os investimentos na companhia dependerão da participação dos empregados na reestruturação da Varig. "Eles (executivos do Chase) não definiram nada. Disseram que caso haja a participação dos funcionários, tudo é possível", disse Dau. Na sexta-feira, a Apivar entregou carta ao presidente da Varig, Rubel Thomas, pedindo participação nos estudos e na implementação da reestruturação da empresa. Conforme a carta, se o envolvimento dos empregados seja aprovado "será possível levantar recursos". O documento não especifica de onde sairiam os investimentos. "Em todos os processos de reestruturação de empresas do setor, como United e Air France, houve uma efetiva participação dos funcionários", afirmou Dau. A direção da Varig ainda não tomou decisão sobre o assunto. O vice-presidente da Apivar espera que em uma semana no máximo consiga efetivar esta participação. Um executivo da empresa disse no último sábado à Folha que a Varig tem problemas com o fluxo de caixa (cash-flow). A situação, segundo especialistas do setor, atinge a maioria das companhias aéreas no mundo. Preocupadas com o fluxo de caixa, muitas companhias aéreas oferecem descontos e vantagens crescentes nos preços das passagens. Para especilistas, o risco dessas medidas acontece quando o cobrado não é suficiente para pagar os custos, o que acaba criando "círculo vicioso" de prejuízos. A Fundação Ruben Bertha –que detém cerca de 86% do controle da Varig– realizou sua 51º Assembléia Ordinária esse sábado. Texto Anterior: Para analista, é hora de comprar ações Próximo Texto: Goyana fecha fábrica e dispensa 330 pessoas Índice |
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