São Paulo, sábado, 21 de maio de 1994 |
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Taxista traz pistas do assassinato da cônsul
ABNOR GONDIM
Machiko foi morta na última quarta-feira provavelmente com golpes de chave de fenda. O delegado Alberto Cohen diz que o motorista procurou a polícia no dia do crime. Ele teria afirmado que pegou um passageiro sujo de sangue em frente ao edifício da cônsul. O homem levaria uma sacola, possivelmente com objetos roubados do apartamento. Seu depoimento pode levar ao indiciamento, por co-autoria do crime, do porteiro Manoel Maia. Dois outros suspeitos estão presos: o faxineiro Josiel Queiroz e Marinaldo Albuquerque, ex-empregado do prédio. O motorista disse que nenhum deles é o homem que saiu do edifício. O delegado acha que o porteiro é co-autor por ter permitido que o assasssino entrasse e depois saísse sujo de sangue do condomínio. O taxista disse que foi recebido com indiferença por Maia quando voltou ao prédio e contou o que viu. "É um morador", teria respondido Maia à pergunta do motorista sobre quem era o passageiro. "Mas ele estava ensanguentado", teria insistido o motorista. Maia disse que foi irresponsável e displicente por não ter impedido um estranho de entrar no prédio, mas nega ligação com a morte. Maia disse que estava ao telefone quando o homem entrou e que algum morador deve ter deixado a porta aberta. Sobre o fato de não ter alertado a polícia sobre o que dissera o taxista, afirmou que achou que não era importante. Texto Anterior: Leitor reclama de vazamento Próximo Texto: Comerciante e PM morrem em assalto Índice |
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