São Paulo, sábado, 21 de maio de 1994
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Pará 1; Pará 2; Pará 3; Pará 4; Amazonas 1; Amazonas 2; Amazonas 3; Amazonas 4

Pará 1
O Pará é o líder da violência rural no país, segundo o relatório "Conflitos no Campo Brasil 1993", da Comissão Pastoral da Terra da Igreja Católica. O relatório diz que em 93 os conflitos mataram 19 pessoas, entre elas o sindicalista Arnaldo Ferreira.

Pará 2
O CDM (Centro de Defesa do Menor) denunciou à Promotoria da Infância e da Juventude oito casos de ações de extermínio contra adolescentes em Belém. Os casos ocorreram entre junho de 91 e novembro de 93. Segundo o CDM, cinco casos envolveram policiais.

Pará 3
O comandante da PM, coronel Cleto Fonseca, disse que todos os casos estão sendo apurados. O delegado geral da Polícia Civil, Mário Malato, informou através de sua assessoria que a Corregedoria vai averiguar qual a situação dos policiais acusados.

Pará 4
O promotor José Vicente Miranda Filho afirmou ter provas que comprovam superfaturamento nas compras de alimentos pela Superintendência do Sistema Penal do Estado. O superintendente Oswaldo Coelho nega a acusação e diz que já provou sua inocência.

Amazonas 1
O ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, disse anteontem em Manaus que acredita em um aumento de 15% a 17% dos salários quando o Real entrar em vigor. Nóbrega projetou um aumento de 23% na produção industrial e uma inflação mensal de 2%.

Amazonas 2
A Prefeitura de Manaus vai retirar os camelôs instalados na praia do rio Negro, na Ponta Negra, e transferi-los para o centro da cidade. Segundo a prefeitura, a retirada dos camelôs será feita devido ao início das obras de reurbanização no balneário da Ponta Negra.

Amazonas 3
O Conselho Regional de Nutricão da 7ª Região autuou 30 pessoas físicas e jurídicas que exerciam a profissão de nutricionista ilegalmente em Manaus. Segundo o Conselho, algumas empresas não dispunham de profissionais para fazer o trabalho de nutrição.

Amazonas 4
A Comissão Pastoral da Terra da Igreja Católica divulgou relatório que registra cinco conflitos entre posseiros e latifundiários no Amazonas em 93. Segundo o relatório, os incidentes envolveram 84 mil hectares de terra, 400 pessoas e sete ameaças de morte.

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