São Paulo, sábado, 21 de maio de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Bolívia não deve ter chances na Copa
JAIRO DOS SANTOS
Implantou métodos inteiramente distintos dos clubes locais. Preocupou-se com a parte física, cognitiva e principalmente emocional. Em futebol de alto nível o atleta é desafiado estrategicamente, fisicamente e psicologicamente. Há necessidade de treinamento em todos os aspectos do jogo. Treinamento total. O sistema adotado foi o 5-4-1, mas apresenta aspectos do 5-3-2 do La Coru¤a. Apenas Ramallo se situa como atacante especialista. A marcação é homem a homem na última linha de defesa. Opção difícil, pois não é empregada na Bolívia. Não há no meio-campo jogadores de características predominantemente defensivas. Melgar e Baldivieso, os mais atrasados, são mais organizadores de jogo. Optou-se pela habilidade. As ultrapassagens dos laterais e do meio-campo são constantes e o time atua em bloco, com bom sentido coletivo. Principais individualidades: Etcheverry, que ainda se recupera de lesão no joelho; Sánchez, meio campo ofensivo, e Cristaldo. É muito difícil a classificação boliviana. O melhor de suas potencialidades parece ainda não ser suficiente, todavia o que já se conseguiu alcançar configura um êxito. A importância do triunfo não está no triunfo propriamente dito. Ganhar não é tudo. Texto Anterior: <FD:LEGENDA><FT:"MS Sans Serif",SN><PT:8>O atacante brasileiro Sócrates disputa a bola com o volante argentino Ardiles, no Mundialito do Uruguai, em 1981; O atacante Careca, do Guarani, tenta fazer o gol diante do goleiro Leão, do Palmeiras, na final do Campeonato Brasileiro em 1978</FD:LEGENDA><FT><PT> Próximo Texto: Derrota não abala bolivianos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |