São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994 |
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Clinton é primeiro presidente no poder a ser processado civilmente
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A ex-funcionária pública Paula Jones o acusa de ter tentado forçá-la a fazer sexo oral quando ele era governador do Estado de Arkansas e alega ter tido problemas no emprego depois de se recusar. Ela exige US$ 700 mil em indenizações e promete doar qualquer dinheiro que receba no processo contra o presidente Clinton a entidades beneficientes. Clinton tem até o final do mês para responder às acusações. Seu advogado, Robert Bennett, vai tentar adiar o processo sob o argumento de que o presidente da República não pode ser distraído por ações civis. Bennet usa como argumento resolução de 1982 da Suprema Corte, segundo a qual o presidente da República não pode ser processado civilmente por decisões tomadas no exercício do cargo. Mas a decisão da Suprema Corte (tomada por 5 votos a 4) nada dizia sobre imunidade do presidente por atos cometidos antes da sua chegar ao cargo, como é o caso da acusação de molestamento sexual feita por Jones. (CELS) Texto Anterior: Propostas mudaram Próximo Texto: Caso Jones constrange liberais Índice |
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