São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994 |
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Um criado perverso
INÁCIO ARAUJO Numa semana cheia de abacaxis, o domingo é um dos raros dias que merecem atenção. É quando passa o melhor do ciclo Murnau ("Fausto", na Cultura), um Aldrich ("Golpe Baixo", na Record) e até um Woody Allen ("Simplesmente Alice", na Globo). Mas o melhor é "O Criado", de Joseph Losey. Toda a sutileza das relações entre um patrão e um criado estão lá. Toda a perversidade que pode aflorar em um ser humano está nesse criado que, pouco a pouco, torna-se o dominador. Mas em Losey, todas as coisas estão lá sem estar. São gestos, tonalidades que o filme traz para o primeiro plano, sem excluir o resto: um real remoto captado como se fosse muito evidente(IA) O CRIADO (The Servant). Inglaterra, 1963, 115 min. Direção: Joseph Losey. Com Dirk Bogarde, Sarah Miles, James Fox. Em preto-e-branco. Legendado. Na Bandeirantes. Texto Anterior: "Viúva" cria gênero Próximo Texto: "A Viagem" entra na fase "Ghost"; Ossos viram ouro em "Fera Ferida" Índice |
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