São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 1994
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Ataque é o trunfo da seleção búlgara

JAIRO DOS SANTOS
ESPECIAL PARA A FOLHA

Nesta Copa, a Bulgária terá a melhor formação ofensiva de sua história. Diferente do futebol tradicional búlgaro, de característica defensiva.
O futebol de alto nível, todavia, exige que as equipes possuam elementos capazes de se exprimirem no ataque e na defesa. O time búlgaro ainda está em busca desse equilíbrio.
As grandes equipes sempre dominaram os dois aspectos do jogo: ataque e defesa, como o Brasil de 70 e a Holanda de 74.
O futebol imita a vida. Os fenômenos naturais raramente se apresentam em opção por dois aspectos. A realidade é sempre cinzenta.
Progredir no futebol ofensivo sem negligenciar o aspecto defensivo é o problema a ser enfrentado. Só um bom ataque não basta.
O time vem utilizando o 4-3-3, consequência da especialização de seus atacantes. Os melhores jogadores estão no ataque: Stoichkov, Penev, Kostadinov e Balakov.
A disposição é o estilo húngaro, com Penev pelo centro, mais recuado. Se o ataque receber um forte golpe baixo, com a possível ausência de Penev, a última linha de defesa vem empregando a marcação centro-européia tradicional: zona e líbero fixo.
Essa equipe tem amplas chances de classificação e, pelos cruzamentos na Copa do Mundo, tem possibilidade de enfrentar o Brasil nas oitavas-de-final. Merece, assim, uma atenção especial.

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