São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 1994
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Jogador deixou de fazer fisioterapia no joelho

JOÃO MÁXIMO
DA SUCURSAL DO RIO

O ortopedista Lídio Toledo, médico principal da seleção brasileira, explicou à Folha o que aconteceu ou ainda pode acontecer ao joelho direito de Mozer.
O médico fez questão de começar a explicação de menisco (e Mozer perdeu o interno numa cirurgia há oito anos) requer acompanhamento fisioterápico permanente.
Sem isso, o joelho incha com frequência, originam-se repetidos processos inflamatórios e a solução acaba sendo por meio de medicamentos.
Nesses oito anos, Mozer, segundo ele próprio admitiu, enfrentou a luta contra o joelho inchado automedicando-se com anti-inflamatórios.
Ainda no último sábado, quando foi anunciado corte de Mozer da seleção brasileira, Toledo telefonou para o médico do Benfica de Lisboa (time em que o jogador atua), Bernardo Paes de Vasconcelos, detalhando o caso.
"Toda a questão do joelho se resume em manter-se o tônus adequado, obtido pela fisioterapia, o joelho não incha e não há necessidade de medicamento."
Toledo acredita que o tratamento indicado será seguido: repouso absoluto e nada de remédios.
Com o repouso, quer dizer, sem a fisioterapia, o joelho poderá atrofiar um pouco, mas depois, certamente, Mozer vai recuperar a forma."
(JM)

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