São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 1994
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São Paulo é cidade com mais mortes no trânsito

GABRIEL BASTOS JUNIOR
DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto os países desenvolvidos decidiram cuidar dos problemas no trânsito e diminuíram os problemas, a situação no Brasil é cada vez pior (veja quadro ao lado).
Um exemplo disso é que São Paulo tem, comparada com metrópoles de primeiro mundo, um número de mortos absurdo no trânsito, quando medidos por sua população.
Para cada 100 mil paulistanos, 23,9 morrem no trânsito. Em Los Angeles, o número cai para 11,1 e em Tóquio baixa para 3,5.
Aliás, a capital do Japão é um fenômeno em melhoria de trânsito. Era campeã de mortes em 1970 e hoje serve como modelo para outras cidades grandes.
Manter a morte em baixa custa US$ 2 bilhões por ano (a metade do que se gasta no Brasil com prevenção de acidentes).
Mas o jovem no trânsito é um problema de fato mundial. "Motoristas jovens normalmente são responsáveis. O problema é que existem alguns casos difíceis que fazem a fama, diz Jarmo Pikkarainen, presidente da AIAMT.
O livro "Traffic Safety and the Driver" (segurança no trânsito e o motorista, sem tradução no Brasil), de Leonard Evans, cientista do departamento de pesquisa da General Motors, nos EUA, traz dezenas de estatísticas sobre o trânsito notrte-americano.
Lá, um pouco pior do que aqui, os acidentes de trânsito causam quase 50% das mortes na faixa de 19 anos, tanto de homens quanto de mulheres.
(GBJ)

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