São Paulo, sábado, 28 de maio de 1994
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Só os norte-americanos acreditam nas chances da seleção dos EUA

JAIRO DOS SANTOS
ESPECIAL PARA A FOLHA

Só quem acredita nos Estados Unidos neste Mundial são os norte-americanos. Isso prova que eles nada entendem de futebol.
Nos EUA, o futebol não aparece na mídia, especialmente na televisão. Logo, não existe. Não chegou às ruas, permanecendo confinado a universidades.
Como não há campeonato oficial, a seleção é como um clube, onde os jogadores estão concentrados há mais de um ano, no centro de Mission Viejo, na Califórnia.
Seu treinador, todavia, está acostumado a missões difíceis. Ele é um especialista em transformar pequenas equipes em grandes.
Bora Milutinovic é o único treinador na história do Mundial a dirigir seleções diferentes em três Copas sucessivas.
Levou o México às quartas-de-final em 1986, no México, e conseguiu classificar a Costa Rica em 90, na Itália, para as oitavas-de-final.
Na seleção dos EUA, Bora Milutinovic deve optar, na defesa, por dois zagueiros, um líbero e dois laterais-volantes. Vai compor o time com quatro homens no meio-campo e um atacante, num sistema 5-4-1.
Sua preocupação será não sofrer gols. Deve adotar uma marcação forte, permanecendo como opção a tática de impedimento. Com a bola, seu time vai partir no contra-ataque.
Bora costuma escolher um homem do meio-campo para tentar anular o principal jogador adeversário. O técnico é imprevisível. Pode optar por jogadores diferentes, conforme as circunstâncias.

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