São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994 |
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Só o PT não admite competição privada
ELVIRA LOBATO
O PL é o mais radical na defesa da abertura do mercado. Seu candidato, Flávio Rocha, afirma que o monopólio "camufla" a ineficiência ds estatais e que seus preços só podem ser contestados quando elas enfrentarem concorrência. Rocha diz acretidar que a abertura do mercado levará também à privatização das estatais: "Não acredito que elas sobrevivam à concorrência, porque elas sofrem de excesso de influência política e não têm o jogo de cintura das empresas privadas'. O PPR é favorável à queda do monopólio, mas é dividido em relação à privatização. Segundo o deputado Feter Júnior, que elabora o programa de Esperidião Amin, a posição mojoritária do PPR é de que deve haver competição , mas há uma posição minoritária a favor da privatização. O PMDB tem duas preocupações em relação ao setor: havendo corrência, o Estado não pode perder seu poder de fiscalização e controle e as estatais não devem carregar sozinhas os empreendimentos deficitários. O coordenador do programa de governo do PDT, Hesio Cordeiro, reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, diz que o partido admite a participação privada nos serviços complementares, como a telefonia celular. A principal preocupação do PDT é com os meios de comunicação. Ele defende crédito oficial para as pequenas emissoras de rádio e TV e uma legislação anti-truste no setor, que proíba uma mesma pessoa de ser proprietária de diferentes meios de comunicaçao. O PMDB ainda não formulou sua proposta para o setor. Seu candidato, Fernando Henrique Cardoso, é favorável a abertura do mercado para participação privada. (EL) Texto Anterior: Sistema de telefonia atende elite econômica Próximo Texto: Lobby vai à Justiça para tentar quebrar o monopólio Índice |
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