São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994 |
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Setor privado fornece 3% da eletricidade
JORGE FREITAS
Mas pretendem crescer comprando estatais e recebendo concessões para explorar serviços de distribuição e geração. As empresas privadas operam em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro O presidente executivo da Cia. Força e Luz Gataguases Leopoldina, Manoel Neiva, disse que vai disputar a compra da Light, do Rio, e da Escelsa, do Espírito Santo, quando forem privatizadas Neiva afirmou que as concessionárias privadas agora vão mostrar competência. Com a lei 8.631, acabou com o controle de preços do governo sobre o setor elétrico. A Cataguases Leopoldina opera, desde 1905, na Zona da Mata de Minas Gerais, distribuindo energia elétrica comprada das empresas federais Light e Furnas, que ficam no Rio. A Cataguases vende energia ao preço médio de US$ 55/MWh, enquanto a Eletrobrás pratica preço médio de US$ 54,75/MWh. O presidente da Eletrobrás, José Luiz Alquéres, afirma que o setor elétrico, se apresenta propenso à privatização. O PT e o PDT não admitem a venda de usinas hidrelétricas prontas para o setor privado. O PT defende a presença de capitais privados na distribuição de energia e o desenvolvimento da exploração do potencial hidrelétrico. PSDB de Fernando Henrique Cardoso e o PMDB de Orestes Quércia ainda não estabeleceram as prioridades em seus programas de governo para o setor de energia elétrica. Mas os partidos de Fernando Henrique e Quércia estão no governo, que desregulamentou o setor de energia elétrica, editando a lei 8.631 para estimular a participação do capital privado na geração de eletricidade. O PL, de Flávio Rocha, e o PPR, de Espiridião Amim, prometem privatizar as empresas de energia elétrica, estimulando a concorrência nos segmentos de geração, transmissão e distribuição. Texto Anterior: Argentina já privatiza água, esgotos, metrô e estradas Próximo Texto: Itamar parou programa de privatização Índice |
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