São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994 |
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Política domina e causa rombos nas instituições
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
Segundo o relatório do Banco Central (BC), o Banco do Estado do Rio Grande do Norte, o Bandern, tinha uma agência instalada há mais de seis meses que nunca chegou a funcionar. Motivo: o prefeito local e o governo do Estado não conseguiram fechar um acordo sobre quem nomearia os funcionários da agência. A discussão foi abortada. O Bandern sofreu intervenção do BC antes de inaugurar a agência. Outro exemplo: o Banco do Estado da Paraíba (Paraiban) tinha 11 departamentos e 22 chefes de departamentos. O banco não operava com crédito rural, mas mantinha uma diretoria exclusiva para tratar do assunto, com 50 funcionários. No Paraiban, sempre de acordo com o relatório do BC, era comum a admissão de funcionários sem concurso público, mediante critério de indicações de políticos. O Paraiban chegou a ser liquidado. Foi reaberto depois de pressões políticas e brigas judiciais. (JCO) Texto Anterior: Estatismo faz Brasil perder financiamento de gasoduto Próximo Texto: Garrincha leva o Brasil ao bi Índice |
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