São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994
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Copa faz garotas calçar chuteiras

LUIZ CARLOS DUARTE
DA REPORTAGEM LOCAL

Elas odeiam jogar com homens "pernas-de-pau". Com mulheres ruins do pé, então, nem pensar. Boas de bola, querem se divertir driblando, tabelando e comemorando gols.
É assim que grupos informais de garotas começam a se multiplicar pelos campos de futebol soçaite (menores que os convencionais).
São times que se formam entre grupos de amigas, empresas, escolas e universidades.
Treinam todas as semanas e já começam a organizar alguns torneios, cuja renda tem sempre destino beneficente.
"É uma coisa que pode ser muito bem feita pelas mulheres", diz a piscóloga Daniela Cury, 24, da equipe Monark Turismo.
Um sinal de que novos tempos vêm aí foi o surgimento de uma escolinha de futebol feminino, no centro de São Paulo.
Criada no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a escola já tem 160 alunas e 90 na lista de espera.

LEIA MAIS
sobre as meninas no futebol à pág. 4-3

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