São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994 |
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Inglesas recriam Mata Atlântica em Londres
SÉRGIO MALBERGIER
Foi a primeira vez que o Brasil participou, concorrendo com dezenas de expositores profissionais. Betty Rogers, Norinka Ford e Esther Loewenthal estão exaustas. Desde novembro, quando o convite para a feira foi oficializado pela Royal Horticultural Society (RHS), elas travaram árdua batalha com autoridades alfandegárias brasileiras e britânicas para recriar a Mata Atlântica em Londres. As 2,5 t de plantas (orquídeas, palmeiras, palmito, bromélias, Pau-brasil) e equipamentos chegaram atrasadas por causa de uma greve no aeroporto de Cumbica. A montagem acabou na segunda-feira, dia de abertura da feira. O primeiro dia é reservado à imprensa e convidados vips, entre eles boa parte da nobreza britânica. Terça e quarta são exclusivos para os 170 mil sócios da RHS. Quinta e sexta, alguns dos estimados 11 milhões de jardineiros ingleses visitam a feira. No total, cerca de 170 mil pessoas visitam a exposição espalhada por 8 km2. "Se tivéssemos mais orquídeas, levaríamos a medalha de ouro", diz Betty em "portinglês", a língua de nossas três representantes, todas nascidas no Reino Unido e morando há "décadas" no Brasil. O convite para a feira surgiu de uma visita de Roy Lancaster, renomado paisagista inglês, a São Paulo. Ele se impressionou com o jardim da casa de Esther em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo). Esther diz que seu jardim está ficando mais "natural" desde a morte do marido. "As contas a fazer com a inflação tomam tempo." Texto Anterior: Garden Club foi fundado em 39 Próximo Texto: Mar "engole" 10% das praias do Ceará Índice |
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