São Paulo, terça-feira, 31 de maio de 1994
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Sexóloga critica decisão da empresa

LUIS HENRIQUE AMARAL; VICTOR AGOSTINHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A sexóloga Martha Suplicy criticou ontem a decisão da Telesp. "As gravações não aumentam a violência sexual, não causam mal à sociedade. Podem até ser uma forma de canalizar a energia sexual de uma forma não violenta", diz.
O psicanalista Moacir Costa também não acredita que os serviços eróticos sejam prejudiciais.
"Tímidos e adolescentes solitários usam esses serviços para se relacionar com o sexo. Não há grandes problemas", diz ele.
Para Costa, a questão financeira é "mais complicada". "Um adolescente que se masturba três a quatro vezes por dia pode dar um grande prejuízo para o seu pai."
O vereador Oswaldo Sanches (PPR) apresentou projeto de lei no mês passado proibindo o serviço. "Não é um serviço saudável para a comunidade. As propagandas na TV são muito agressivas", diz.
(LHA e VA)

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