São Paulo, sábado, 4 de junho de 1994
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Canadá é sparring preferido

FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
DOS ENVIADOS ESPECIAIS

A seleção do Canadá foi escolhida como `sparring' (adversário para treinos) de cinco equipes classificadas para a Copa. Além do Brasil, jogam contra os canadenses a Alemanha, Holanda e Espanha.
A quinta equipe é a do Marrocos, que jogou na quarta-feira contra o Canadá. Empatou em 1 a 1 em Montreal (3.816 pagantes).
O jogo contra o Brasil amanhã é em Edmonton. A cidade tem 850 mil habitantes e fica na província de Alberta. A temperatura local ontem, ao meio-dia, era de 22 graus Celsius.
A equipe canadense é fraca. Fracassou duas vezes tentando se classificar para o Mundial. Primeiro, perdeu para o México em Toronto por 2 a 1 em maio de 93.
Depois, perdeu para a Austrália nos pênaltis. Se tivesse vencido, teria a chance de disputar uma vaga contra a equipe da Argentina.
A maior estrela do time não vai jogar contra o Brasil. O jogador Alex Bunbury, do Marítimo de Portugal, quebrou o maxilar.
Outra ausência importante é a do zagueiro Randy Samuel. Com dor nas costas, ele desfalcou o time na partida contra o Marrocos.
A equipe mais provável é a mesma que iniciou contra o Marrocos: Craig Forest; Frank Yallop, Ian Carter (ou Randy Samuel), Mark Watson e Colin Miller; Lyndon Hooper, Dominic Mobilio, John Limnitis e Ian Fraser; Nick Dasovic e Carlo Corezzin.
O técnico é Bob Lenarduzzy. O juiz da partida é o mexicano Antonio Marrufo Mendoza. O jogo será no Commonwealth Stadium. Com capacidade para 61.011 pessoas, é o maior do país.
Até ontem já estavam vendidos 43.201 ingressos. É um recorde histórico para a seleção canadense. O maior público até hoje tinha sido em 31 de julho do ano passado, quando 27.775 pessoas assistiram ao jogo contra a Austrália.
A TV canadense não transmitirá o jogo ao vivo para o país. No mesmo horário será transmitido um jogo de beisebol: o Toronto Blue Jays vai até Seattle jogar contra o time local. (FR e MM)

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