São Paulo, quinta-feira, 9 de junho de 1994
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Assembléia mantém greve nas universidade

DA REPORTAGEM LOCAL E DAS REGIONAIS

Professores e funcionários da Cidade Universitária da USP mantiveram ontem em assembléia a greve iniciada há 25 dias.
Na Unicamp, a decisão foi a mesma. Na Unesp de Rio Claro (175 km a noroeste de SP) também.
Já os docentes do campus da Unesp de Araçatuba (532 km a noroeste de SP) decidiram suspender a greve.
Os outros dois campi da Unesp no norte do Estado –São José do Rio Preto e Ilha Solteira– permanecem parados. A greve durou 23 dias no campus de Araçatuba.
Nem professores nem reitoria da USP fizeram uma avaliação do grau de adesão.
Na Cidade Universitária continuam não funcionando os restaurantes universitários e os ônibus circulares internos.
A unidade com maior adesão desde o início da greve é a Escola de Comunicações e Artes. A Escola Politécnica está com adesão mais baixa do que inicialmente.
Também foi mantida a ocupação do saguão principal da reitoria da USP, invadido anteontem de manhã.
Negociação encerrada
Os reitores disseram anteontem que as negociações foram suspensas por causa da invasão.
Ontem, divulgaram comunicado "considerando as negociações encerradas" (leia texto ao lado).
O comunicado diz que o Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) decidiu adotar quatro medidas.
Entre elas, estabelecer como limite de comprometimento do orçamento com a folha de pagamentos 85% do dinheiro recebido do ICMS -a principal fonte de renda das universidades.
Nas negociações, os grevistas reivindicavaram comprometimento de 86% do orçamento com os salários.
O aumento de maio foi de 8% –os salários foram pagos anteontem. Os professores e funcionários reivindicam 27%.

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