São Paulo, quinta-feira, 9 de junho de 1994 |
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Companhias regionais são o novo mercado
PAULO RIBEIRO
Tudo começou com uma enfermeira, que se ofereceu para acompanhar passageiros e dar atendimento aos frequentes casos de enjôo e mal-estar a bordo. A idéia se propagou e virou um serviço a mais nas companhias aéreas. No Brasil, na década de 40, os primeiros aviões de passageiros (DC-3) já tinham comissários. Com o fim da Segunda Guerra, as aeronaves excedentes das forças militares eram comercializadas a preços muito baixos. Isto facilitou a criação de várias companhias nacionais, como a Real, Nacional, LAB e LAP, aumentando a oferta de empregos. Segundo o mercado, o futuro da profissão está ligado à modernização dos aviões. Para o comandante Felipe Wagner, o avanço tecnológico possibilita aviões cada vez maiores, que acomodam até 400 passageiros. "Estas aeronaves facilitam a vida de pilotos, mas exigem grupos de até 20 comissários para atendimento", diz Wagner. Outros apontam a expansão da aviação regional no país. E acreditam que o mercado para os novos profissionais está em empresas como TAM, Rio-Sul e Pantanal. Segundo os fabricantes estrangeiros de aeronaves, o Brasil ocupa o terceiro lugar no consumo mundial de jatos executivos. Texto Anterior: Carros clássicos fazem passeio na Mantiqueira; Arquitetos da USP criam 'tour' nos EUA Índice |
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