São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 1994
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Cocaína e tabaco apreendidos em Tocantins chegam a Brasília

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As 7,5 toneladas de cocaína e as 20 de tabaco apreendidas domingo, em Guaraí (TO), chegaram ontem à tarde a Brasília.
A droga ficará estocada na sede da Polícia Federal até ser incinerada, provavelmente na quarta-feira. A PF deve destruir a cocaína em um forno emprestado por uma fábrica de cimento.
A cocaína foi avaliada em US$ 70 milhões. O valor corresponde à compra de 10 mil carros populares (Corsa ou Fiat Mille).
O tabaco será leiloado e está avaliado em US$ 70 mil. O dinheiro vai para o Funcab (Fundo de Combate ao Abuso de Drogas), ligado ao Ministério da Justiça.
O droga e o fumo foram transportados em três caminhões. A PF levou dez horas para percorrer 1.110 quilômetros que separam Araguaína (TO) de Brasília.
Os pacotes de cocaína foram marcados com fotos de mulheres de biquíni, logotipos imitando o da Coca-Cola e plásticos coloridos.
Cada característica identifica o laboratório responsável pelo refino. "É comum haver essa grife própria para drogas", disse Sérgio Sakon, chefe da divisão de entorpecentes da PF.
O maior volume apreendido foi da marca Platino (1,5 tonelada). O laboratório é do traficante Vicente Rivera, preso desde domingo.
Riviera é filho do chefe do Cartel de Calí (maior grupo de tráfico de drogas da Colômbia), Vicente Gonzales.

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