São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 1994 |
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Pais divergem sobre pagamento
PAULO SILVA PINTO
Isso é um problema para o comerciário Terkazu Otake, 49, por exemplo, que ainda não pagou a mensalidade dos dois filhos no Colégio Arquidiocesano, em São Paulo –o carnê vence só no dia 12 do mês. Hebe Tolosa, 45, presidente da Associação de Pais e Alunos do Estado de São Paulo, acha que o melhor a fazer é pagar a escola, para não ficar inadimplente, e então entrar com ação na Justiça. Mauro Bueno, presidente da Associação Intermunicipal de Pais e Alunos, acha que não se deve pagar até a escola fazer os novos cálculos. "Como está tudo fixado em URV, não haverá perda pela inflação", afirma. O advogado Luiz Marrey, 44, consultor da Apaesp, aponta ainda outra possibilidade: entrar com ação imediatamente e depositar em juízo o valor que se considera justo para a mensalidade. A mensalidade do Arquidiocesano é de 215 URVs. Pela MP do governo fica 108,70 URVs. Mesmo assim Otake acha muito. "Em 91 eu estava pagando US$ 45 de mensalidade para cada um dos meus filhos", diz ele. Texto Anterior: PARA ENTENDER O CASO Próximo Texto: Funcionários da Unicamp invadem HC Índice |
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