São Paulo, domingo, 12 de junho de 1994 |
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Ricca volta à cena como desquitado Ator interpreta o desquitado Felício, em "Éramos Seis" RENATO KRAMER
Felício entra na segunda fase da trama. Ele vai lutar pelo amor de Maria Isabel durante toda a história –sua condição civil, transgressora para a época, torna o romance totalmente proibido. Além de participar do principal par romântico de "Éramos Seis", Felício terá importância especial no desfecho da trama, que o ator prefere não revelar. Ricca estreou em TV na novela "Renascer", interpretando Zé Augusto, um dos filhos do coronel Zé Inocêncio. Confessa, porém, ter apreciado mais "o projeto como um todo" do que especificamente seu personagem. Sobre "Éramos Seis", ele diz achar a história muito boa. "É uma saga familiar bem ao gosto brasileiro". Também afirma sentir que o público está recebendo-a bem e que, na rua, as pessoas dizem que faltava uma novela assim. O convívio com a telinha ainda não é muito tranquilo para esse paulistano de 31 anos que estreou nos palcos ainda no ginásio. Aluno rebelde, sempre foi mais ligado aos movimentos estudantis do que aos estudos. De qualquer forma, acabou se formando em história pela PUC, onde participou de um grupo de teatro. "Não era panfletário, era mais uma discussão estética." Os movimentos contra-culturais sempre o atraíram muito –o anarquista em especial. Tanto que teve sua estréia no teatro profissional encenando "Bakunin", um monólogo sobre a vida do pai do anarquismo. O espetáculo entrou em cartaz no antigo Teatro do Bexiga. Lá, além de produzir espetáculos e promover festivais internacionais, aprendeu a fazer de tudo: administrar, coordenar luz, som, escrever, dirigir, atuar e até fazer a faxina. Seu último espetáculo no Teatro do Bexiga foi "Dois Perdidos numa Noite Suja", de Plínio Marcos. E a última vez que atendeu o telefone antes de deixar o teatro foi ao receber o convite para trabalhar na novela "Renascer". Emílio Di Biase, diretor do espetáculo, era também um dos diretores da novela. O que para muitos atores seria motivo de deslumbramento, foi para Ricca –um apaixonado pelos palcos– um grande baque. "A primeira sensação que tive quando assinei o contrato foi de derrota", conta. Quando se viu no vídeo pela primeira vez não gostou. "Assisti ao primeiro capítulo sozinho e pensei: agora sou mais um." Marco Ricca pode ser visto atualmente no porão do Centro Cultural São Paulo atuando em "A Gaivota", produção sua. Texto Anterior: JVC lança vídeo com edição automática de oito cenas Próximo Texto: Manchete contrata Teresinha Sodré pra pedicure da Copa; Só tá faltando o sofá da Hebe; Duelo de galãs: balaio de gatos; Só sombra e água fresca; Raí, Raí, Raí para Bruna; PERDIDOS NO BERÇÁRIO!; Zero; Abaixo de Zero Índice |
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