São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Vogts mantém a base do Mundial da Itália
ANDRÉ FONTENELLE
O goleiro Illgner, o líbero Matthaus, os zagueiros Buchwald, Kohler e Brehme, os meias Hassler e Moeller e o atacante Klinsmann estão entre os prováveis titulares. As novidades surgidas nos últimos quatro anos são Sammer –que, quatro anos atrás, jogava pela Alemanha Oriental– e Effenberg. Apesar da experiência, os veteranos ainda têm fôlego. O capitão Lothar Matthaus mudou de papel da Copa da Itália para cá. Vogts o escala, agora, como líbero, posição em que Matthaus atua no Bayern de Munique. Contrabalançando os 33 anos de Matthaus, há o meia Moeller, 26, em grande fase. "Moeller nos dá outro impulso", elogia o capitão. Para Matthaus, o time alemão atual tem mais potencial que aquele que foi campeão na Itália. "Estamos no caminho certo para os EUA", diz. "Não há razão para esconder isso de ninguém." O maior problema do técnico Berti Vogts está no ataque. Ele não conseguiu encontrar o parceiro ideal para Klinsmann. Acabou convocando o veterano Rudi Voeller, 34, do Olympique de Marselha (França). Mas Voeller deve ficar na reserva. Riedle deve ser o companheiro de Klinsmann, mas esteve muito tempo parado, contundido, e ainda não está na melhor forma. O treinador Vogts tem uma dura tarefa pela frente. Tem a obrigação de vencer como seus antecessores. Franz Beckenbauer venceu a Copa de 90, quando Vogts era o auxiliar técnico. Jupp Derwall ganhou a Eurocopa de 80. Helmut Schoen, a Copa de 74 e a Eurocopa de 72, e Sepp Herberger, o Mundial de 54. Até agora, Vogts não ganhou nada importante. Perdeu a final da Eurocopa de 92 para a Dinamarca. (AFt) Texto Anterior: Alemanha sai em busca do tetra Próximo Texto: Espanha tem equipe melhor que a de 1990 Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |