São Paulo, sábado, 18 de junho de 1994
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Diretor afirma acreditar na existência de uma quadrilha

DA SUCURSAL DO RIO

O diretor do Instituto Santa Catarina, Carlos Ponecker, disse acreditar na existência de uma quadrilha especializada em roubar medicamentos.
"Também temos o prejuízo institucional, o da desinfecção e o do reinício da produção", afirmou o diretor do ISC, Carlos Ponecker. A fábrica do instituto está fechada para desinfecção.
Ele disse que o ISC considera a possibilidade de transferir para outro Estado a fábrica de albumina, por causa dos assaltos. "Pensamos em levar para São Paulo, pelo menos o setor de quarentena."
A Vigilância Sanitária do Rio avisou a todos os municípios fluminenses do roubo e notificou os hospitais para que só comprem o produto com nota fiscal.
O coordenador da Vigilância Sanitária, Jairo Borges, afirmou que vai esperar que cheguem denúncias sobre a albumina roubada. "Não podemos sair por aí procurando o produto de um roubo."
Borges afirmou que os hospitais e clínicas que comprarem a albumina roubada serão multados, porque foram avisados para só comprar o produto com nota fiscal e do fabricante.
Segundo ele, a multa é de no mínimo 20 UFRJs (Unidades Fiscais do Rio de Janeiro), o equivalente a CR$ 1 milhão. O hospital também pode ser interditado.
O ISC publicou anúncios nos jornais do Rio comunicando o roubo aos clientes e pedindo que eles evitem comprar a albumina de atravessadores.

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