São Paulo, sábado, 18 de junho de 1994 |
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Professores da USP decidem em assembléia manter greve
DA REPORTAGEM LOCAL Professores da USP (Universidade de São Paulo) decidiram ontem continuar a greve que completou 33 dias. Parte dos funcionários também está sem trabalhar.A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a Unesp (Universidade Estadual Paulista) estão, como a USP, parcialmente paralisadas. Uma assembléia reuniu 244 dos 5.200 professores da USP –124 votaram pela continuidade da greve, 73 contra e 43 se abstiveram. Eles têm nova assembléia na terça-feira. Funcionários da USP também fizeram assembléia ontem e decidiram pela continuidade da greve. Em assembléia setorial na ECA (Escola de Comunicações e Artes), 249 dos 250 funcionários votaram a favor da continuidade da greve até a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias pela Assembléia Legislativa, entre 24 e 29 de junho. Essa proposta ainda não foi aprovada em assembléia geral dos funcionários. A lei pode aumentar a participação das universidades estaduais paulistas na arrecadação total de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias), hoje de 9%. Os professores e funcionários reivindicam aumento de 16% sobre o salário de maio e comprometimento com a folha de pagamento de pelo menos 86% do repasse de ICMS à universidade. O Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) ofereceu uma contraproposta de 8% de aumento salarial em maio e mais 8% em junho, com um eventual abono de 5% do salário no dia 15 de julho dependendo da situação orçamentária. Desde o dia 8 de junho, quando apresentou essa proposta, o Cruesp suspendeu as negociações. A adesão à greve é de 25% segundo a reitoria da USP. Funcionários afirmam que a adesão entre eles é de 70%. Professores dizem que na sua categoria 50% estão parados. Texto Anterior: Belga é preso por contrabando de 130 colibris Próximo Texto: Lojas infantis oferecem kit-caipira Índice |
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