São Paulo, domingo, 19 de junho de 1994
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Pequena 'multi' busca lucro no exterior

NELSON ROCCO
EDITOR-INTERINO DO TUDO

Estender as atividades da empresa a outros países, tornando-se uma "multinacional" não é privilégio apenas de grandes corporações.
Pequenas empresas estão abrindo filiais ou se associando a outras no exterior como forma de alcançar novos mercados.
A Beltech Comércio, Importação e Exportação –há dois anos no mercado–, está vendendo tapetes e carpetes belgas.
Maurício de Macedo, 34, dono, diz que a empresa é representante exclusiva dos produtos da Balta no Brasil.
Para chegar a esse estágio, Macedo conta que abriu uma empresa similar na Bélgica, em sociedade com o cunhado Dirk Braekman.
A Nutec S/A, produtora de software (programa de computador), abriu uma subsidiária no "Vale do Silício", na Califórnia (costa oeste dos EUA), em agosto de 92.
Marcelo Lacerda, 33, presidente da empresa, diz que a abertura da Nutec Corporation foi motivada pela necessidade de encontrar novos clientes.
"Com o fim da reserva de mercado para produtos de informática e a entrada de softwares importados no país, teríamos que ir para os EUA ou morreríamos", diz.
Mauro Ávila, 44, gerente de comércio exterior do Sebrae SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), afirma que é preciso conhecer os detalhes da legislação do país onde se pretende abrir uma empresa.
Para obter dados sobre possíveis sócios ou representantes comerciais, Ávila recomenda a procura de informações nos consulados.

LEIA MAIS
sobre pequenas empresas multinacionais na pág. 9-3 e sobre comércio exterior na pág. 9-2.

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