São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 1994
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Grupo se reúne há 11 anos no Paulicéia 22

DA REPORTAGEM LOCAL

Eles acompanham a sobrevivência de casas noturnas. São clientes fiéis, que frequentam o mesmo local –e às vezes a mesma mesa– por mais de uma década.
No bar Paulicéia 22, em Pinheiros (zona oeste), há 11 anos um grupo se reúne pelo menos cinco vezes por semana –na mesma mesa.
O empresário Antonio Hernandez, o publicitário Benê Borges, o comerciante Mario Pedroso e o representante comercial Gilberto Nagaoka já fazem parte da "decoração" do Paulicéia 22.
E qual foi o assunto principal da mesa nos últimos 11 anos? "Mulheres!", respondem em coro os amigos.
Num cálculo rápido, Hernandez estima que tenha tomado cerca de 9.000 doses de uísque com Coca-Cola nos últimos 11 anos no Paulicéia 22. Nagaoka critica os cálculos feitos pelo amigo e afirma ter bebido três vezes mais, em número de copos de chope. O Victoria Pub também tem fiéis clientes há 16 anos: os empresários Eduardo Índio, Rober e Pedro, amigos inseparáveis.
Outro ex-cliente fiel do pub acabou se tornando gerente da casa, Sydilson de Oliveira.
A boate Saint Paul também tem seu "cliente-símbolo": o empresário do setor metalúrgico Orlando Boscolo, 58.
Frequentador há 16 anos das "Noites Coloridas", ele conheceu na boate Meg Ramos. "Foi amor à primeira vista", afirma Boscolo.
O empresário pretende manter a fidelidade à casa até na hora de subir ao altar –que deve ser montado na pista de dança da Saint Paul, provavelmente em dezembro.
O casal também planeja morar em Itamambuca (praia do litoral norte) e só visitar São Paulo uma vez por mês - de preferência, numa segunda ou quinta-feira, para uma das Noites Coloridas.

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