São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 1994 |
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Treinador promete surpresa para italianos
SÍLVIO LANCELLOTTI
A "Azzurra" necessita ganhar para subir à casa dos três pontos e se aproximar da qualificação na chave E. A história recente dos confrontos entre as duas nações, porém, não prenuncia muita sorte para a equipe da Velha Bota. No global, a Itália e a Noruega já se combateram em nove ocasiões –cinco vitórias dos peninsulares, 14 gols marcados, contra só dois sucessos dos escandinavos, dez tantos anotados. A Itália, todavia, não ganha desde 1988. Pior, foi eliminada pela Noruega no campeonato da Europa em 92. Egil Olsen, apelidado "Drillo", o mister da Noruega desde outubro de 90, petulantemente promete uma surpresa: "Por minha causa, sete colegas entregaram os seus cargos". Ele se refere, entre outros, a Graham Taylor da Inglaterra e a Azeglio Vicini da Itália. Para esta Copa, de fato, a Noruega trouxe na sua bagagem bem mais do que o falastronismo de seu treinador. "No meu elenco, não existem os milionários, os superprofissionais", diz Olsen. "Por isso não nos fazem pressões e nem nos exigem responsabilidades." Antes, a Noruega só esteve num Mundial, na França/30. Desta vez, com um grupo que Olsen ajudou a formar como mister das categorias inferiores, desde 1979, todos os atletas se comportam com sobranceria e com enorme tranquilidade. Texto Anterior: Itália joga desfalcada contra a Noruega Próximo Texto: Equipe deverá ter hoje quatro alterações Índice |
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