São Paulo, sábado, 25 de junho de 1994
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Presidente da Abras tenta amenizar a crise

HELCIO ZOLINI
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O presidente da Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), Levy Nogueira, tentou ontem amenizar, por meio de nota distribuída à imprensa, o clima de confronto com o governo federal, provocado por suas recentes declarações.
Na última quarta-feira, Nogueira disse em Brasília que 10% dos produtos ainda precisam ser reajustados, após a entrada do real. Na nota, afirma que as suas "recentes declarações sobre eventuais oscilações de preços, na nova moeda, o real, dizem respeito única e exclusivamente a hortigranjeiros e carnes, sujeitos à sazonalidade".
Segundo ele, por isso mesmo, seus preços são imprevisíveis, podendo sofrer variações, dependendo da lei de oferta e procura. Nogueira se recusou a falar com a imprensa ontem em Belo Horizonte (MG) e se limitou a divulgar a nota.
Em São Paulo, o Grupo Pão de Açúcar manteve ontem silêncio sobre a polêmica que envolve seu vice-presidente, Abílio Diniz.
A nota de Levy Nogueira diz também que os preços praticados pelos supermercados refletem os custos de aquisição dos produtos e que o comportamento dos preços nos últimos dias indica uma "provável" queda no custo de vários industrializados em julho.
Afirma ainda na nota que o setor reitera sua total disposição de continuar colaborando com o governo para o sucesso do plano.

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